ACV entrega proposta para crescimento e sustentabilidade do vôlei ao Ministro do Esporte
11/02/2015 at 17:35
O presidente da Associação dos Clubes de Vôlei – ACV, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), teve uma reunião com o Ministro do Esporte, George Hilton, nesta terça-feira, 10/02, em Brasília. Em pauta, a melhoria da atual situação do vôlei brasileiro nas várias esferas, da formação de atletas à organização dos campeonatos. E, na oportunidade, Ricardo Barros repassou ao ministro uma proposta do Sada Cruzeiro, visando maior apoio e sustentabilidade da modalidade no país. O presidente do time celeste, Vittorio Medioli, é o 1º vice-presidente da ACV, e na reunião estava representado pelo deputado federal Marcelo Aro (PHS-MG).
A proposta:
– Criação da figura do “Clube Formador de atletas”, certificado pela CBV e ACV, e reconhecido pelo Ministério do Esporte, visando garantir o apoio à formação de jovens atletas, apoio aos atletas veteranos e ampliando a sustentabilidade econômica dos clubes.
– Os clubes deverão se enquadrar assim, na forma da lei, como associações esportivas sem fins lucrativos, e receber chancela de reconhecimento CBV/ACV/Ministério do Esporte.
– O clube “certificado” terá autorização para captar verbas provenientes de programas de lei de incentivo para participar de torneios oficiais, como a Superliga.
– No elenco inscrito na Superliga deverão ser obrigatoriamente inscritos 8 atletas sub-21 e 4 jogadores acima de 35 anos. Nas competições serão escalados obrigatoriamente, entre os 12 atletas, 3 sub-21 e 1 ultra 35, sendo os outros livres e podendo incluir até 2 atletas estrangeiros.
– A CBV é filiada à FIVB e a norma internacional estabelece que o organizador do torneio assuma todos os custos de deslocamento, estadia, prêmios, organização, segurança e cumpra com a contratação de transmissão televisiva dos jogos
– O Banco do Brasil e/ou outras empresas contratadas pelo organizador assumirão, através de patrocínios, os gastos e prêmios da Superliga. Devido à importância da Superliga, um dos torneios mais reconhecidos do vôlei mundial, sugere-se que, da renda auferida, sejam distribuídos R$ 8 milhões aos clubes, na fórmula de 36% em cotas de participação e 64% de premiação, adotando-se a proporcionalidade de outros torneios FIVB, como o Mundial de Clube de Vôlei.
– A criação, pelo Ministério do Esporte, de um programa de “Incentivo ao Vôlei formador de Atletas” podendo cada clube inscrito na modalidade apresentar um programa de captação de Incentivo Fiscal, no valor de R$ 1,6 milhão para disputar a Superliga. O clube assim poderá, junto aos contribuinte da Receita Federal, seguindo as regras legais vigentes.
– O Ministério também criará um programa de Superliga B, que autorize a captação de R$ 600 mil para os clubes participantes, com a obrigatoriedade de inscrever até 50% de atletas sub-23 e 25% ultra 35.
– Haverá um especial esforço para contratar empresas de turismo que assumam as despesas de viagens com permuta de publicidade.
– A Superliga terá calendário de 7 meses, com 1 mês de interrupção, e dois períodos de 15 dias para realização de torneios, como Copa Brasil e as finais dos campeonatos estaduais.
– Haverá esforço para que pelo menos 2 redes de televisão transmitam os jogos, com cota de pelo menos 20% em canal aberto.
– Os clubes que cederem atletas para as seleções de base e adulta/profissional serão indenizados pela CBV/Patrocinador em valores calculados em dia/atleta à disposição nos períodos de convocação
R$ 100 na categoria infanto, R$ 300 na categoria juvenil, R$ 600 até categoria sub-23
R$ 2.000 categoria seleção sênior. O período será calculado em quinzenas indivisíveis.
– A fase playoff se disputará nas quartas e semifinais em um melhor de 3 jogos e a final no melhor de 5 jogos, seguindo essa última os critérios da Superliga/Italiana
Categoria: Categorias de base, Superliga, Superliga B