Trajetória brilhante do Sada Cruzeiro não tem fim – Agência i7/Sada Cruzeiro

O ano era 2012, e o Sada Cruzeiro, campeão da Superliga 2011/12, chegou eufórico em Doha, no Qatar, para a disputa do seu primeiro Mundial de Clubes. Tudo era novidade e o primeiro feito foi chegar à final, sendo o único brasileiro a ganhar uma vaga na disputa, desde 1991. Na final, melhor para o italiano Trentino, que venceu e garantiu o tetracampeonato. Para os cruzeirenses, a marca histórica, com a medalha de prata, já foi motivo de muita celebração.

Nove anos depois, com a vitória neste sábado, 11/12, sobre o Lube Civitanova por 3 a 0, o Sada Cruzeiro fincou ainda mais firmemente seu posto entre os melhores do mundo, com quatro títulos de campeão do planeta, diminuindo consideravelmente a distância para aquele time que enfrentou lá atrás, acreditando em um duelo Davi contra Golias, em Doha, no Qatar. Agora são cinco taças para o Trentino e quatro troféus de melhor do mundo para o time criado exatamente em Betim, em 2006. E o primeiro campeão do mundo fora da itália segue derrubando marcas e grandes adversários.

Fundador do time, Vittorio Medioli exaltou a conquista e a consistência do projeto. “Era tudo muito no começo, mas já acreditávamos que poderíamos chegar aos vértices mundiais, e não perdemos oportunidades. Na primeira vez chegamos na metade do prato, depois de um ano garantimos a taça, e hoje já é a quarta no Mundial. Essa de hoje é a mais importante, porque vencemos com o nosso projeto, com atletas que nós criamos, com Rodriguinho, Cachopa, Wallace, Isac, muitos no banco, e todos foram igualmente importantes. Vencemos também com um treinador que ninguém acreditava no início. Tinha fila dos melhores treinadores do mundo querendo conduzir o time. E eu apostei no Filipe, exatamente pra dar continuidade a tudo aquilo que cresceu e se desenvolveu dentro de casa. É uma satisfação maior ainda, apostar em gente nossa e chegar ao topo do mundo”, disse Medioli.

No atual grupo do Sada Cruzeiro, o assistente Beto Martelete esteve com o grupo desde o início, em 2006, e não escondeu a emoção. “Nem nos nossos melhores sonhos a gente imaginava que iria conquistar tanto. A gente viu o Sada desde o início na sua formação, e hoje a gente vê hoje essa potência mundial, nacional. E eu fico cada dia mais feliz e orgulhoso por estar vestindo essa camisa, porque eu posso falar que eu fiz parte de todo o início até hoje. É surreal. É emoção demais!”, afirmou Beto.